Banda Acesso Remoto e Ultraje a Rigor no Plaza Hall em Sorocaba, SP

 

Olá galera! Voltamos aqui para o blog para falar um pouco sobre o show que abrimos para a grande banda Ultraje a Rigor.

Vamos tentar descrever um pouco da emoção que tivemos diante de um ambiente simplesmente espetacular na cidade de Sorocaba, SP. Tudo começou uns dois meses antes da grande data (dia 08/Abril), onde a produção do evento pediu nosso material para avaliação, após 3 dias nos ligaram falando que nós da banda Acesso Remoto se encaixaria perfeitamente para o evento e nos convidou pra tocar.

Sem dúvida, um convite destes não dá pra recusar assim, ainda mais se tratando de abrir pra Ultraje a Rigor, uma das bandas mais influentes e carismáticas dos anos 80.

Ultraje a Rigor nos inspirou e nos inspira até hoje com se fala de Rock n Roll despojado e com uma boa pegada.

Bom... a viajem foi uma correria. Sair de São Paulo e pegar um transito daqueles na rodovia Castelo Branco foi o que mais nos preocupou, pois tínhamos um horário pra chegar lá e realizar a passagem de som. Chegamos lá um pouco atrasados mais, ainda com tempo p/ realizar todo o preparativo p/ o evento.

Quando chegamos em na casa Plaza Hall, ficamos boqueabertos com a estrutura de palco que montaram tanto para nós, banda de abertura, como pra o Ultraje a Rigor. Sem dúvida como diria o Regi (Guitarrista do Acesso Remeto) “Um outro nível”. Um estrutura gigantesca, muitos PA’s, monitores, retornos, iluminação, tudo de primeira classe.

Sem falar na atenção que a equipe de sonorização deu para o Acesso Remoto. Diríamos que foi um profissionalismo impecável. 

Todos já sabiam tudo o que a banda precisava e equalizaram, sempre perguntando se estávamos satisfeitos. Como uma preparação assim, não poderia dar nada de errado! Com certeza foi isso que aconteceu, tudo certinho como manda o figurino! Rsrs.

E por falar em figurino, colocamos no nosso, camisa, terno e gravata e subimos ao palco logo depois que abriram a casa. Quando abriram a casa, vimos diante de nossos olhos o nosso maior público até o momento. 

 Uma galera vibrante e entusiasmada que logo no começo do nosso show já pediram camisas do Acesso Remoto.

O set list não foi muito diferente da abertura que fizemos para o Cachorro Grande, tocamos nosso repertório de 2011, tais como 1º “Preso Uma Vez”, que faz uma crítica superficial à sociedade sobre a igualdade com um instrumental de riff alegre, 2º “Supernova Canção” letra também de cunho social que mistura espaço com o social com instrumental de baixo marcante no refrão, com guitarras soltas e distrocidas em toda música, 3º “Te Peço tão Pouco”, um single da banda que descreve o descontentamento de relações que não são compreendidas com instrumental forte e pegada na bateria, 4º “É Mentira” está música é um IÊ, IÊ, IÊ da banda com letra despojada que critica as mentiras faladas em uma relação, com bateria alegre e um palavrão na ponta da língua, ao tocar está música a galera do Plaza Hall pirou, parecia que já sabiam a música de cor e salteado, cantando sempre p refrão conosco., 5º “Suspeitos” com um riff bem presente, bateria alucinante e uma letra também de cunho social desconfiado. E por ultimo a 6ª música “Em Busca da Estrada”, mais um single conhecido por todos que acompanham a banda, a música fala de toda trajetória das bandas que buscam ficar com o pé na estrada para mostra seu som com instrumental sempre alegre lembrando Kinks, ao tocar está música a galera da Ego Club pirou de tanto pular.

Sem falar dos cover’s que apresentaram: Iniciaram o show tocando “Misirlou”, hit instrumental surf music dos anos 60 que ficou famosa como trilha sonora do filme Pulp Fiction, de Quentin Tarantino, um clássico da década de 90. 

E como tudo era uma noite de festa, em homenagem ao nosso baterista (Leandro Romário), que estava fazendo aniversário este dia, tocamos Boys Don't Cry, onde ele mesmo cantou! "Boys Don't Cry" é um single da banda inglesa The Cure, lançado em agosto de 1979 e relançado em abril de 1986 pela gravadora Fiction Records. É conhecida por ser uma das primeiras canções do chamado "Rock Moderno". Depois tocamos “Day Tripper” outro clássico de 1965 dos Beatles a banda de maior influencia do Acesso Remoto, esta música fez todos viajarem no tempo. E para finalizar, tocamos um rock nacional “Eu não matei Joana D’Arc” da banda Camisa de Vênus, que foi é uma banda de rock formada em Salvador em 1982 e encontra-se em atividade até hoje.  

Após tocarmos nossa ultima música, tivemos uma noite digna de uma grande banda de rock. O público de Sorocaba estava alucinado pelo Acesso Remoto, sério!!! Não foi brincadeira!!! Pediram palhetas, baquetas, camisas e até o nosso “setlist” (repertório impresso), foi pedido e jogamos para a platéia. Sem falar que quando descemos do palco, tiramos várias fotos com novos fãs. E olha só no outro dia recebemos vários e-mail’s, twitter, scraps, recados elogiando nosso trabalho! Muito, muito, muito bom!

E depois disso, foi só assistir o super show do Ultraje a Rigor, ver o carisma do Roger Moreira e companhia, sem falar da performance do baterista Bacalhau, qualquer um fica boqueaberto quando vê e ouve cada pancada que o cara dá na batera. No final do show, tiramos uma sessão de fotos com o Ultraje e trocamos idéias com cada um, Roger, Bacalhau, Mingau, Marcos e Ricardinho Jr.

Em fim, foi isso, este dia também entrará para a história do Acesso Remoto, por que foi um dia de realização pessoa de cada integrante da banda, graças a nossa dedicação, noites mal dormidas e envolvimento com o projeto de uma banda que gosta de fazer o que gosta; Tocar Rock and Roll.

Esta postagem é dedicada ao Eduardo, representante da produção e evento no Plaza Hall. ele foi cara que nos convidou e nos atendeu em tudo que precisávamos sem nos preocupar com nada. Dedicamos as nossas parceiras e amigos que sempre estão lá para nos apoiar. E também dedicamos à todos os “metidos a críticos de plantão” da cidade de Osasco, aí vai um recado pra vocês: Não basta ter talento, tem que ter caráter. Talento é um dom inerente ao ser desde o nascimento, mas o caráter é uma escolha que faz diferencial.